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Wajngarten critica defesa de ex-ministro no STF: 'Viviam no bate e assopra na orelha de Bolsonaro'

Ex-secretário de Comunicação também acusou assessores de alimentar teorias conspiratórias no entorno do ex-presidente

Por Da Redação
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Atualizado
Wajngarten critica defesa de ex-ministro no STF: 'Viviam no bate e assopra na orelha de Bolsonaro'

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-secretário de Comunicação Social e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em diferentes processos, Fabio Wajngarten criticou, nesta quinta-feira (4), o posicionamento da defesa do general Paulo Sérgio Nogueira durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura a trama golpista. 

Segundo o representante do ex-ministro, Andrew Fernandes Farias, seu cliente atuou para "demover" Bolsonaro de adotar medidas de exceção após o resultado das eleições em 2022.

"Eu sei muito bem qual era o 'modus operandi' dessa turma que vivia no bate e assopra na orelha do presidente. Criavam e distribuíam dentro do Gabinete Presidencial teorias conspiratórias para se manterem vivos dentro de suas insignificâncias", disse Wajngarten nas redes sociais.

"Se deslumbraram por completo com microfones, garçons e motoristas, que faziam parte do 'entourage' que nunca tiveram", afirmou Wajngarten. "Não aceitarei mentiras nesse momento onde sequer o presidente possa se defender".

Durante o segundo dia do julgamento na Primeira Turma do STF, Andrew Fernandes Farias implicou Bolsonaro para alegar a inocência do general. " general Paulo Sérgio atuou para demover o presidente (Bolsonaro) de caminhar por qualquer medida de exceção. A inocência do general Paulo Sérgio, segundo a delação (de Mauro Cid), o depoimento da principal testemunha de acusação, é manifesta", disse Farias.

De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-ministro teria apresentado uma minuta de decreto golpista em reunião com os comandantes das Forças Armadas, no dia 14 de dezembro de 2022, e manteve viva a narrativa de fraude eleitoral ao divulgar nota do Ministério da Defesa que questionava, sem provas, o sistema eletrônico de votação.

A defesa de Nogueira, no entanto, afirmou que o general atuou para demover Bolsonaro de medidas radicais. Nas alegações finais, os advogados escreveram que o ex-ministro temia que alas mais extremadas convencessem o presidente e assinar uma "doideira". Segundo eles, o general reuniu os comandantes em dezembro para garantir unidade contrária a qualquer medida de exceção.

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