Wassef alega ter comprado relógio a pedido de Fabio Wajngarten, diz revista
A defesa do advogado alega que a compra do item não seria ilegal e seu objetivo seria entregar o Rolex às autoridades
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Foto: Reprodução/ TV GLOBO
O advogado Frederick Wassef alegou que o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten pediu a ele para que recomprasse o Rolex do ex-presidente Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos.
No entanto, a Polícia Federal acredita que o plano da compra do relógio foi arquitetado pelo ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid, segundo a coluna de Bela Megale, no jornal O Globo. A entidade recebeu do FBI uma troca de e-mails entre Cid e a loja Precision Watches, onde o item foi recomprado nos EUA. O tenente-coronel teria informado que o Frederick Wassef realizaria a aquisição.
De acordo com o depoimento de Wassef, divulgado pela VEJA, Wajngarten o instruiu a comprar o Rolex e trazê-lo de volta ao Brasil, justificando a necessidade de evitar problemas legais com o Tribunal de Contas da União. Wassef já tinha uma viagem marcada para os Estados Unidos em março de 2023 e, após contatos de Wajngarten, concordou em realizar a recompra. Ele afirmou que aceitou fazer o favor porque Wajngarten se comprometeu a ressarci-lo, mas até o momento isso não teria ocorrido.
O criminalista afirmou ter pago o relógio em espécie, com recursos próprios, devidamente declarados, e disse que Bolsonaro não fez parte da operação. Wassef chegou a admitir que recebeu de Cid dados da loja onde estava o relógio, mas alega que foi seu único contato com o tenente.
A defesa do advogado alega que a compra do item não seria ilegal e seu objetivo seria entregar o Rolex às autoridades. A recompra ocorreu após o Tribunal de Contas da União determinar que o ex-presidente devolvesse as jóias enviadas como presente ao governo brasileiro.