As democracias liberais do mundo uniram-se para apoiar o povo e o Estado de Israel contra a agressão terrorista do Hamas, desencadeada desde o último dia sete deste mês. O objetivo explicito dos agressores não era o de ocupar o território israelense, subjugar o país à exploração colonial e substituir o seu governo democrático, como no passado as potências europeias submeteram os povos desprotegidos do mundo.
O grupo terrorista Hamas agiu para impor aos israelenses os meios mais violentos e cruéis, destinados a disseminar o medo e o terror a uma população indefesa, cujos cidadãos, homens ou mulheres, crianças ou adultos foram assassinados com requintes de perversidade. Cabeças foram degoladas, mulheres estupradas, reféns capturados, residências invadidas e incendiadas.
As conquistas da civilização desapareceram e o mundo regrediu aos tempos imemoriais, em que Assurbanipal passavam a fio de espada seus inimigos e a humanidade, ao cabo da revolução francesa, não tivessem igualado todos os seres humanos em seus direitos fundamentais, abolindo no âmbito da História, as desigualdades que distinguiam os homens desde o nascimento.
O massacre do dia sete de outubro desconheceu a História humana e consagrou o terrorismo como método aceitável para resolver conflitos entre as nações.
Escondidos em ideias mortos, todavia, alguns países do mundo tiveram a petulância de apoiar o terrorismo do Hamas. Manifestações em importantes cidades do mundo, governos narcotraficantes, como o da Venezuela, muitas ditaduras latino americanas, como a da Nicarágua, não hesitaram em apoiar as barbaridades cometidas contra o povo de Israel, ainda que ditaduras como a chinesa e a russa preferissem um silêncio mortuário, certamente interessadas em manter longe dos seus pântanos silenciosos os perigosos terroristas.
Apanhado, por acaso, na presidência temporária do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Governo de Lula da Silva, apresentou uma resolução na qual silenciava sobre o direito, previsto na Carta das Nações Unidas, de Israel promover a defesa do seu território e do seu povo.
O direito de veto, proferido pelos Estados Unidos, assegurou a Israel o uso de seus recursos militares, com a finalidade de defender a sua própria existência e eliminar a ameaça terrorista que pesa contra a segurança do Estado e do povo israelita.
A diplomacia de ideias mortas, em que se constitui o ativismo turístico de Lula e Janja pelo mundo, encontrou o apedeuta em estado de choque, recolhido em suas milionárias mobílias presidenciais, que nada pode fazer para pacificar suas ovelhas assassinas no Oriente Médio, assim, como já colocou o rabo entre as pernas em sua missão cervejista, destinada a acomodar o expansionismo russo.
Sem a interferência cabulosa, exibicionista e turística do presidente brasileiro, a guerra segue com seus absurdos e imprevistos, porém, o envolvimento das grandes nações democráticas parecem assegurar que a escalada bélica deve conter-se em limites razoáveis, o que não deve ser confundido com a conquista da paz em pouco tempo.
Uma nova guerra está em curso e seus desdobramentos são imprevisíveis. Ela não é uma guerra entre Estados soberanos, mas se alonga e espraia entre governos democráticos e facções ideológicas e autoritárias no interior das nações. Essas últimas reúnem num só caldeirão direitos indiscutíveis do povo palestino e o terrorismo com seus séquito de horror e fanatismo.