Que Cristo é este?

Foto: James Chan por Pixabay

Ás

Que Cristo é este?

“Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.” (Marcos, 04;22).

Hipocrisia é o conceito que define falsidade, ação ou efeito de fingir, capacidade para esconder os sentimentos mais sinceros, característica daquilo ou de alguém que não é honesto. Assim, veremos nestes dias de Natal a manifestação de muitos hipócritas, em especial os que se arvoram a aprisionar Cristo em suas religiões, como se ele fosse “cabível” em paixões, egoísmos ou mesmo guardasse em seu coração os sentimentos tão comuns aos deuses pagãos: ressentir, perseguir, castigar. Concebem um Cristo que discrimina, excludente...é  incrível que mesmo já há mais de 2019 anos os homens ainda disputam o Seu aprisionamento, como se estivessem disputando as suas vestes, como fizeram os soldados romanos.

Aprendi nesses meus mais de 40 anos de lida com as questões religiosas e seus representantes, seres humanos,  que aqueles mais dogmatizados, mais “cristãos” que os demais, em geral, e não raro, são os mais fingidos, que tentando ludibriar a si mesmo, algumas vezes, fingem o que não são, até por vergonha do que são, mas, por outro lado, tem aqueles que realmente sabem o que são, mas pelo ideal de manipular, de levar alguma vantagem, posam do missionários, emissários do Alto. Tudo muito lamentável, vê-se que os fariseus continuam por ai, como ao tempo de Cristo, travestidos de Seus “representantes”. 

Muito triste que as pessoas não entendam que o Cristo veio para os que como nós, necessitados de amparo e misericórdia, porquanto caminhava, falava entre pecadores, mas os “tirados” a santos, a evoluídos insistem em tentar reconfigurar a Sua grandeza em uma prisão deste ou daquele segmento religioso. Parem com isto!  Jesus é de todos, e não é de ninguém, pois Ele simplesmente é, mais que um símbolo, um convite; mas que uma pura fé, é determinação em agir; mais do que um instrumento de conversão, é um convite à vida para todos, repito: para todos, até para os que não acreditam n”Ele. Tenham um Natal com Ele, permitindo-O que entre em sua festa, e O deixando a todos, porque assim é que Ele age: na direção de todos, sem exceção.

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