No âmbito da grande crise de segurança que o nosso país vive, sem perspectivas de melhoria, está a difusão de crimes praticados por imigrantes, principalmente pelos milhares de venezuelanos, distribuídos no território outrora pacífico, de Roraima. Cemitérios clandestinos são descobertos, os assaltos proliferam e toda sorte de crimes infestaram o norte do país, depois que o Brasil acolheu em seu território os venezuelanos que abandonavam seu país, envolto em grave crise de fome decorrente dos seus experimentos blivarianos.
Os Estados Unidos da América, desde o governo Obama, desenvolve uma política massiva de deportações e o governo Biden já enviou ao Brasil, algemados e acorrentados, como manda a lei norte-americana, 32 aviões, desembarcando 3.360 brasileiros, que estavam condenados naquele país e em situação irregular.
Talvez, o governo petista devesse fazer o mesmo, devolvendo para a ditadura sanguinária de Maduro os imigrantes ilegais, os quais muitos deles, trouxeram grupos criminosos para Roraima, gerando grande desassossego para os brasileiros locais.
Todavia, vozes emporcalhadas da mídia brasileira e o próprio Governo se levantaram para considerar a política de deportações de criminosos brasileiros como violações dos direitos humanos, somente agora percebidos pelos nossos mandatários, quando esta política se desenrola nos EUA há tempo, praticada por governantes de esquerda. É o cinismo contumaz da elite no poder!
Passo a outro tema assaz comentado, a partir dos anúncios da nova administração norte-americana. Como sempre, os corifeus defensores dos interesses globalistas, classificam como mero protecionismo as afirmações de Donald Tramp, que visam, através de políticas tarifárias, atrair de volta para os EUA as empresas que migraram para China, à época de Mao Tze Tung e de Nixon quando de sua visita à República Popular da China, acompanhado do mentor da “ideia Genial”, o estrategista Henry Kissinger, segundo a qual a transferência em massa de empresas industriais para aquele país, dominado pelo Estado socialista e totalitário, traria prosperidade e afastaria a China da ideia fixa do socialismo.
Ledo engano. Testemunhei e vi de perto o advento da riqueza chinesa promovida por Deng Xiaoping, quando da minha visita à Republica Popular e acompanhei o nascimento do lema do grande líder: “não importa a cor do gato, conquanto que coma os ratos”.
Em relação à China, o que busca o presidente Trump é trazer de volta para os EUA as empresas trânsfugas, que se homiziaram naquele país oriental e comunista para se beneficiarem dos custos baixos da mão de obra e da ausência de tecnologia e inovação.
Isso não é protecionismo, mas recuperação da política industrial dos Estados Unidos da América, ainda que possa chamar de uma espécie de “protecionismo tardio”, a adoção de tarifas compensatórias perante as dissonâncias tarifarias nas relações comerciais da maior potência econômica do mundo com muitos de seus parceiros, principalmente os que pretendem romper com os benefícios oferecidos pelos norte-americanos, atraídos pelas ofertas geopolíticas e comerciais dos chineses e outros concorrentes.
Ou os norte-americanos devem assistir passivamente os países integrantes do BRICS torpedearem o dólar? Não será mais prudente defender o papel desempenhado pela moeda nacional dos EUA, desde que à época de Nixon, o ouro desapareceu como reserva? Desde quando defender os interesses nacionais, de qualquer país, passou a ser uma politica agressiva ou contrária a estabilidade internacional?
Enfim, quem tem telhado de vidro não joga pedra no dos outros!