Desde que Albert Einstein enunciou a Teoria da Relatividade Geral nada de tão genial tinha ocupado os nossos cérebros. Até que recentemente foi enunciado por Luiz Inácio Lula da Silva a Teoria da Relatividade Democrática.
Em ambos os casos, nos deparamos com a difícil relação entre tempo e espaço. A inevitável vinculação do tempo com a velocidade com que este transcorre, estabelece uma ilusão, na medida em que os indivíduos vivem em tempos distintos e distintas realidades sociais e políticas.
Uns vivem na doce Venezuela. Outros respiram os aires do calamitoso Brasil. Desse modo, o que é passado para uns é futuro para outros.
Luiz Inácio, o apedeuta do passado, passou uns tempos relativos em masmorras da Polícia Federal. E nessa relatividade temporal desenvolveu sua teoria do conhecimento, apropriando-se das teses pós modernistas do filosofo Foucault. Doravante, ele é o polímacoda Democracia relativa.
Aos pés desta fonte iluminada do relativismo pós moderno, nasceu o filosofo de Garanhuns. Lula, certamente sem o saber, reuniu numa só panaceia filosófica os gênios de Einstein e Foucault e veio à lume a Teoria da Relatividade Democrática.
O mundo civilizado pode, a partir dessa nova descoberta, inaugurar, no âmbito da vida política, as vantagens conferidas pela Democracia Relativa, introduzindo nos vetustos e aristocráticos salões do velho e decadente mundo europeu, as requintadas técnicas de tortura, silenciamento e miséria em voga nas prósperas republicas latino-americanas.
Essa moderníssima teoria política, assim como a própria verdade sustenta-se na relatividade e tudo que era verdade, base das liberdades e do direito, passa a ser relativo, assim como as tradições, os costumes e aprópria conduta moral, aurída, esta última, nos valores profligado no Ocidente cristão.
Tal concepção da Democracia não visa tão somente nomear um modelo totalitário, uma autocracia democrática, mas estabelecer uma descrença profunda nas instituições, nas leis e na unidade dos valores que sedimentam a sociedade nacional. Se as regras que permitem e asseguram a igualdade de direitos entre os cidadãos são relativizados, a convivência social se reparte em facções e grupos, que vão desde os grupos criminosos às minorias que se degladiam entre si em busca de privilégios e vantagens para suas identidades falsamente construídas.
Abandonamos, desse modo, o regime de igualdade de direitos e o substituímos pela lei da selva, onde prevalece a vontade do mais forte e o código do politicamente correto, carregado de hipocrisia, moralismos e falsidades.
Há muito deixamos de lado o continente democrático. Caminhamos a esmo, sem lenço e sem documentos, com destino a um deserto de homens e de leis!