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"Abin Paralela": Agência monitorou suspeitos de ligação com facção em Juiz de Fora após atentado contra Bolsonaro

Celular de mulher que seria casada com suposto membro do PCC foi incluído na ferramenta de espionagem FirstMile

Por Da Redação
Ás

"Abin Paralela": Agência monitorou suspeitos de ligação com facção em Juiz de Fora após atentado contra Bolsonaro

Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

Em meio à prática de espionagem ilegal investigada pela Polícia Federal (PF), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou, durante o governo Bolsonaro, celulares em Juiz de Fora (MG), cidade em que o ex-presidente foi vítima de um atentado  à faca durante as eleições presidenciais em 2018. A informação é do jornal O Globo.

De acordo com os registros da ferramenta israelense FirstMile, a operação foi apelidada de “Adelito”, em referência  a Adélio Bispo, preso pelo ataque contra Bolsonaro. 

Um dos números pesquisados pela Abin foi o de uma mulher presa por um ataque a quatro ônibus em Juiz de Fora. Ela seria casada com um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções do país. 

Apesar das investigações da PF terem mostrado que Adélio Bispo agiu sozinho, o entorno de Bolsonaro fomenta outras teorias a respeito do atentado. Uma das teses, apurada e descartada pelos agentes, era a de que o crime teria relações justamente com o PCC.

Adélio estava preso na penitenciária federal do Mato Grosso do Sul. Na última quarta-feira, porém, a 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande (MS) atendeu a um pedido da Defensoria Pública da União e determinou seu retorno para tratamento em Minas Gerais.

A maior parte das consultas pela Abin no FirstMile ocorreu de setembro a outubro de 2020, meses que precederam as eleições municipais. No período, foram realizadas mais de 35 mil pesquisas no sistema de espionagem, entre as mais de 60 mil computadas ao longo de três anos. 

A investigação detectou, por exemplo, que políticos, advogados, jornalistas, autoridades e até aliados do ex-presidente foram monitorados através da localização do celular, via FirstMile.

Em nota, a Abin destaca que “é a maior interessada na apuração rigorosa dos fatos" e que "continuará colaborando com as investigações".

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