Afundamento do solo em Maceió ultrapassa 2 metros de profundidade, diz Defesa Civil
Solo está localizado na área de uma mina de exploração de sal-gema da Braskem
Foto: Defesa Civil de Maceió
O afundamento do solo em Maceió, de uma mina de exploração de sal-gema da Braskem, ultrapassou mais de dois metros de profundidade, segundo informado pela Defesa Civil. Na última medição, o órgão apontou que a movimentação da terra é de 0,21 cm por hora.
“Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo”, disse a Defesa Civil.
O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), criou um gabinete de crise para acompanhar a situação e, caso o cenário se confirme, grandes crateras poderão se formar nas áreas afetadas.
Para manter a segurança, a Defesa Civil reforça que as pessoas não passem pela a área onde está localizada a mina e reforçou que as outras 34 minas que a empresa mantinha para extração de sal-gema na capital não correm risco de colapsar.
Até o momento, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em cinco bairros da cidade.
Por meio de um comunicado, a Braskem reforçou o seu compromisso e solidariedade aos moradores de Maceió e informou que disponibiliza apoio psicológico, cuidado com animais de estimação e suporte para regularização de documentos e mudança.
"Os bairros desocupados continuam recebendo serviços de zeladoria que incluem limpeza, controle de pragas e vigilância patrimonial, em conjunto com a segurança pública", destacou.
A empresa também afirmou que foram provisionados R$ 14,4 bilhões, dos quais já foram desembolsados R$ 9,2 bilhões, sendo R$ 4,4 bilhões pagos em indenizações de moradores e comerciantes.