Alckmin acredita que rigor fiscal é desafio do governo para manter queda de juros
O presidente interino disse ainda que uma taxa de câmbio com o dólar entre R$ 4,90 e R$ 5 é "competitiva"
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem o desafio de manter o rigor fiscal para garantir a trajetória de redução de juros. A afirmação foi feita pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, nesta segunda-feira (4).
“Temos um desafio pela frente: manter rigor fiscal para os juros continuarem a cair. O câmbio está competitivo, câmbio de R$ 4,90, R$ 5 é um câmbio competitivo”, disse Alckmin.
Segundo o ministro, a questão deve melhorar com a reforma tributária. Ele participou do Encontro Anual da Indústria Química, em São Paulo, como presidente interino.
Nas últimas três reuniões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual, passando de 13,75% para 12,25%.
A expectativa do mercado financeiro é de que tenha um novo corte de 0,5 ponto percentual na última reunião de 2023, levado a Selic a fechar o ano em 11,75%. Já para o final do próximo ano, a projeção é de uma Selic de 9,25% ao ano.