América Latina e o catolicismo
Confira o editorial desta quarta-feira (4)
Foto: Erick Tedesco
A Igreja Católica, tradicionalmente – há séculos – foi predominante entre os latino-americanos, praticamente desde 1492 (ano do Descobrimento das Américas por Cristóvão Colombo) influenciando em aspectos culturais, sociais e até mesmo políticos nesta porção continental.
No entanto, uma recente pesquisa divulgada no final de abril pelo site Axis mostram números que apontam o catolicismo perdendo forças nas Américas para outras religiões e credos.
O percentual daqueles que se consideram católicos diminuiu nesses países. Nos últimos 10 anos, o número de pessoas que não se identificam com nenhuma religião cresceu 6% na América Latina.
Segundo a pesquisa, que analisa dados de 2010 a 2020, No México, por exemplo, um país super católico, eram 83% da população e, ao menos no índice há dois anos, diminuiu para 74%. Em uma década, o Brasil passou de 66% para 55%.
Em alguns países a queda foi mais brusca. Na Argentina, o percentual passou de 76% para 49% em apenas 10 anos.
Além disso, as religiões evangélicas ganharam força. No Brasil, por exemplo, o percentual de evangélicos passou de 3% em 2000 para 22% em 2020.
Ao que parece, instituições religiosas, de alguma forma, são contestadas pelos latino-americanos.