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Após acordo com o TSE, Barroso diz que plataformas digitais estão mais "cooperativas" no combate à fake news

As plataformas do Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai, fazem parte do acordo

Por Da Redação
Ás

Após acordo com o TSE, Barroso diz que plataformas digitais estão mais "cooperativas" no combate à fake news

Foto: Antonio Augusto/secom/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que as plataformas digitais estão "muito mais cooperativas" no combate às 'fake news', durante entrevista coletiva, após ter comandado sua última sessão como presidente do Tribunal. Barroso ainda afirmou que o maior objetivo deve ser conter a "multiplicação de mentiras".

Na última terça-feira (15), o TSE formalizou parcerias com plataformas digitais para combater a desinformação e a disseminação de conteúdo falso que possam atingir as eleições de outubro. Fazem parte do acordo com o TSE as plataformas: Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai. 

Durante o comunicado, o presidente disse que, nas eleições de 2018, ainda não havia ferramentas nem conhecimento suficiente para o enfrentamento da divulgação de notícias falsas. Porém, nos dias atuais, as próprias plataformas estão cooperando com esse processo. Segundo Barroso a maior preocupação gira em torno da detecção de comportamentos inautênticos, que pode ser feita através de algoritmos.

O ministro ainda retificou a importância da atuação do tribunal de jornalismo profissional contra a disseminação de conteúdo falso. “Precisamos nos empenhar, em todo o mundo, em reocupar o espaço próprio do jornalismo profissional. Ou seja, de profissionais que, com técnica e ética, fazem uma seleção dos fatos que acontecem na vida. O que tem acontecido no mundo, e não só no Brasil: a falta desse espaço público criado pelo jornalismo, que é o espaço público em que as pessoas compartilham os fatos, mas divergem quanto às suas opiniões. Ele diminuiu muito. Por outro lado, se ampliou muito o espaço das bolhas, em que as pessoas só ouvem os seus, só ouvem os discursos que querem ouvir e acaba que não há mais interlocução entre grupos", disse.

Sobre o aplicativo Telegram, que não possui representação jurídica no país e não respondeu à tentativa de acordo do TSE, Barroso declarou que "a atuação da empresa no Brasil depende do Congresso".

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