Após derrota de aliado, Moema Gramacho exonera mais de 1,6 mil servidores em Lauro de Freitas
Prefeita também é acusada de atrasar salários e prejudicar serviços essenciais no município
Foto: Reprodução
Em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, a prefeita Moema Gramacho (PT) tem sido alvo de críticas após realizar uma série de exonerações em massa. De acordo com fontes do Farol da Bahia, o movimento seria uma “vingança” pela derrota do aliado Antônio Rosalvo para Débora Régis (União Brasil) nas eleições de outubro.
Dados do Diário Oficial do Município (DOM), publicados em 14 de novembro, mostram que mais de 1.600 ocupantes de cargos comissionados já foram exonerados. Ex-servidores relataram, em manifestações públicas e nas redes sociais, que não receberam o salário de outubro, enquanto outros afirmaram ter sofrido descontos na remuneração.
Além disso, Moema também promoveu demissões sem aviso prévio em duas cooperativas que empregavam dezenas de trabalhadores a serviço da prefeitura. A Frente dos Servidores Públicos de Lauro de Freitas emitiu uma nota manifestando "indignação e repúdio" às demissões.
Na última quarta-feira (13), um grupo de supostos servidores da Câmara Municipal de Lauro de Freitas protestou contra atrasos salariais. Durante a manifestação, uma mulher, visivelmente exaltada, exigiu o pagamento dos vencimentos, afirmando: "Cadê o meu dinheiro?".
(veja o vídeo abaixo)
Na semana passada, a executiva estadual do PSOL na Bahia divulgou uma nota repudiando o que classificou como um "desmonte" promovido por Moema Gramacho no município. Segundo o partido, além das exonerações em massa, houve o rompimento de contratos com cooperativas, prejudicando significativamente a prestação de serviços públicos essenciais na cidade.
A Prefeitura de Lauro de Freitas foi procurada para se posicionar sobre as demissões em massa, mas o Farol da Bahia não obteve retorno.
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Fonte: Reprodução/Instagram Fala Lauro de Freitas