Após desistência de Adriano Pires, Petrobras tenta decidir indicação para presidência
Governo federal tenta apontar um nome ao cargo, faltando pouco mais de uma semana para a assembleia que irá definir novo líder
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Após Adriano Pires desistir da indicação a presidência da Petrobras, o governo federal tenta apontar um nome ao cargo, faltando pouco mais de uma semana para a assembleia que irá definir o novo líder. Na noite dessa segunda-feira (4), o empresário enviou uma carta ao governo recusando o convite. Ele afirma não ter tempo hábil para se desincompatibilizar da atual atividade como consultor do setor de óleo, gás e energia.
Segundo a Petrobras, a empresa recebeu dois ofícios do Ministério de Minas e Energia nessa segunda-feira, informando as decisões de Pires e também de Rodolfo Landim, que abdicou da indicação a presidência do Conselho de Administração da empresa. A instituição aguarda mais detalhes sobre as substituições.
Nesta terça-feira (5), a Diretoria de Governança e Conformidade da Petrobras deve se reunir para avaliar a indicação de Adriano Pires e elaborar um parecer sobre o nome para os acionistas da estatal, convocados para a assembleia do próximo dia 13 de abril.
Um dos nomes cotados para o cargo é o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, que já teria sido cogitado como um possível substituto a Joaquim Silva e Luna, segundo a analista da CNN Thais Arbex.
Caso o governo federal não consiga um indicado a tempo da assembleia, o novo presidente da Petrobras pode ser um interino do segundo escalão.
Conforme o estatuto da empresa, “no caso de vacância do cargo de Presidente, o Presidente do Conselho de Administração indicará o substituto dentre os demais membros da Diretoria Executiva até a eleição do novo Presidente”.