Após Dino vetar trechos de livros, líder da oposição reclama: ‘militância woke’
‘Woke’ é uma expressão usada por quem tem uma visão política conservadora e significa “acordado”
Foto: Reprodução/JoséCruz/AgênciaBrasil
Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, neste sábado (2) chamou de “militância woke” após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a retirada de trechos preconceituosos de obras jurídicas.
“A militância woke, travestida de progressismo, nada mais é do que censura e intolerância. Se você não concorda com uma ideia, contradiga com outra. Destruir e queimar livros é típico de Torquemada e da versão moderna do velho revisionismo histórico da esquerda”, comentou Marinho na postagem do X, que acusa o ministro do Supremo de ter determinado “decisão judicial que instala oficialmente a censura na academia jurídica brasileira”.
‘Woke’ significa “acordado” no inglês. Essa expressão é usada por quem tem uma visão política conservadora para definir progressistas e quem defende a chamada agenda identitária.
A decisão de Dino é fruto de um recurso apresentado pelo Ministério Público Federal, após o Tribunal Regional Federal da 4° Região negar o pedido para remover de circulação as obras.
Então, o ministério ingressou com ação, questionando os trechos dos livros jurídicos após alunos da Universidade de Londrina (PR) encontrarem conteúdo homofóbico nas leituras disponíveis na biblioteca da instituição.