Após quatro meses da prisão de Ronaldinho e irmão, advogado acusa "silêncio" das autoridades do Paraguai
O advogado também afirmou que o Ministério Público não possui provas contra os irmãos
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Foto: Divulgação
Nesta segunda-feira (6), completam quatro meses da prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e do irmão, Roberto Assis Gaúcho, presos no Paraguai por entrar no país com documentações falsas. Atualmente, Ronaldinho e Assis cumprem prisão domiciliar em um hotel enquanto aguardam uma decisão do Ministério Público do Paraguai.
Em entrevista ao blog do Perrone, do Uol, o advogado dos irmãos, Sérgio Queiroz acusou o "silêncio" das autoridades paraguaias sobre o caso e considerou a prisão deles como "ilegal" e sem provas.
"O Ministério Público está em total silêncio, eis que não encontrou nada contra nossos clientes. Nada! E, agora, o MP não tem como se explicar pela ilegal e arbitrária prisão", disse ao blog Sérgio Queiroz, advogado dos irmãos.
Em entrevista recente, Ronaldinho Gaúcho alegou que não sabia dos documentos falsos e que foi surpreendido pelas autoridades.
Após a prisão de Ronaldinho, o Ministério de Tributação e do Ministério Público do Paraguai desvendou um esquema milionário de evasão de documentos falsos, divisas e lavagem de dinheiro. Além disso, pessoas envolvidas na obtenção dos documentos foram presas.