• Home/
  • Notícias/
  • Mundo/
  • Após ser preso, presidente afastado da Coreia do Sul volta a defender que lei marcial ‘não é crime’
Mundo

Após ser preso, presidente afastado da Coreia do Sul volta a defender que lei marcial ‘não é crime’

Autoridades cumpriram mandado de prisão contra Yoon Suk na manhã desta quinta (15)

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Após ser preso, presidente afastado da Coreia do Sul volta a defender que lei marcial ‘não é crime’

Foto: Reprodução

O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, afirmou nesta quarta-feira (15), em carta publicada nas redes sociais, que a “lei marcial não é um crime". A declaração foi feita após a prisão dele, ocorrida na manhã de hoje, pelo horário local, em uma operação que durou seis horas.

"A lei marcial não é um crime. A lei marcial é um exercício da autoridade presidencial para superar uma crise nacional", escreveu Yoon.

Apoiadores de Yoon tentaram, mais uma vez, impedir a prisão do presidente afastado. Contudo, as autoridades conseguiram cumprir o mandado no âmbito de uma investigação que apura acusações de insurreição. 

•LEIA MAIS: Autoridades da Coreia do Sul suspendem mandato de prisão contra Yoon Suk após obstrução

Em dezembro, Yoon decretou uma lei marcial que restringiu direitos civis. Ele já havia afirmado que o decreto, anunciado de surpresa no final da noite de 3 de dezembro, não configurava crime. 

No entanto, o Parlamento sul-coreano revogou rapidamente a medida, levando ao impeachment do presidente dias depois.

Na carta publicada nesta quarta-feira, Yoon também afirmou ter tido tempo para refletir desde que foi afastado do cargo. “Embora seja irônico, só depois do impeachment comecei a perceber que realmente sou o presidente", escreveu.

Prisão

O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, deverá ficar em uma cela solitária no Centro de Detenção de Seul. 

Segundo a imprensa local, as autoridades responsáveis pela investigação prepararam um questionário de mais de 200 páginas para o presidente afastado. Ao todo, as autoridades têm 48 horas para interrogá-lo. Após isso, deverão solicitar um mandado de prisão para detê-lo por até 20 dias ou liberá-lo. 


 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.