Após subir 18%, diesel sofre pressão com suspensão de exportações e volta de tributo

Depois de subir pela oitava semana seguida nos postos de gasolina e ter alta de 18% em setembro, o preço do diesel sofre uma nova pressão, com a suspensão das exportações russas e a volta de parte dos impostos federais.  

A aceleração da prévia da inflação no mês foi em consequência do aumento de 2,02% do grupo de transportes. A gasolina subiu 5,18% e o valor do óleo diesel disparou 17,93%, conforme divulgado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O preço médio do litro do diesel S-10 atingiu R$ 6,22 nos postos na última semana, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Desde o reajuste feito pela Petrobras em agosto, o preço do combustível acumula alta de R$ 1,14 por litro. 

Depois do impacto em setembro, outra parte do PIS/Cofins volta a ser cobrada a partir de 1º de outubro, com menor valor, de R$ 0,002, segundo estimativa da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

Contudo, o maior impacto está previsto para outubro, com a importação dos combustíveis dos Estados Unidos, no qual a estimativa de repasse pode chegar a R$ 0,40 por litro.