Após vistorias, investigadores não encontram evidências de mais bombas em Brasília
Varreduras em diversos pontos em Brasília identificaram ao menos oito artefatos de Francisco Wanderley
Foto: Reprodução
Investigadores que apuraram o atentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) não acharam indícios de que o autor Francisco Wanderley tenha instalado outros artefatos na capital federal. Ao longo desta quinta-feira (14), agentes da Polícia Federal e do BOPE (Batalhão de Operações Especiais do Distrito Federal fizeram varreduras em vários pontos da capital, incluindo prédios públicos.
Conforme investigação, Francisco Wanderley Luiz tinha ao menos oito bombas. Quatro delas estavam com ele no momento em que se aproximou do prédio do STF. Os artefatos eram caseiros, feitos com canos de PVC, pregos e parafusos. Até o momento, não foram identificados outros objetos.
Após o atentado, o Supremo recebeu ao menos 8 e-mails enaltecendo a ação de Wanderley Luiz, enviadas pelo ProtonMail, plataforma suíça que oferece anonimato ao autor. Os casos já estão em análise pelos investigadores.
Desde 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas e vandalizadas, o STF recebe novas ameaças, em média, 3 vezes ao dia, por todos os meios possíveis. Em exames mais minuciosos, os investigadores não encontraram ligações do atentado suicida a nenhuma das tentativas de golpe em 8 de janeiro.