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Área da Saúde terá em 2023 o menor orçamento dos últimos 10 anos, aponta Congresso

Projeto, elaborado pelo Ministério da Economia, detalha proposta de todos os Poderes para os orçamentos

Por Da Redação
Ás

Área da Saúde terá em 2023 o menor orçamento dos últimos 10 anos, aponta Congresso

Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil

Um documento que alerta para o menor valor de verba destinada à área da Saúde nos últimos 10 anos, previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2023, foi divulgado nesta quinta-feira (29), por consultorias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Elaborado pelo Ministério da Economia, o projeto detalha a proposta de todos os Poderes para os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais para o próximo ano. Neste semestre, a peça foi encaminhada ao Congresso em agosto, mas ainda não foi votada pelos parlamentares.

Em 2023, a Saúde deverá receber R$ 146,4 bilhões. Em 2021, o montante foi de R$ 203,8. Segundo a nota técnica elaborada pela consultoria de orçamento, a queda será de cerca de R$ 16,6 bilhões. Em 2014, o valor foi de R$ 154,4 bilhões.

Para o detalhamento da comparação, os técnicos da Câmara e do Senado levaram em consideração as despesas apenas na “Função Saúde”, excluindo despesas com previdência e encargos especiais da pasta.

Além disso, o documento aponta que o investimento mínimo em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) é de pelo menos R$ 149,9 bilhões para 2023. Segundo a área técnica, o cálculo do valor do piso mínimo exigido leva em conta a inflação (IPCA) de 7,2% para 2022 utilizado no projeto.

Na peça elaborada ela Economia, o valor total de ASPS está R$ 39,4 milhões acima do mínimo. A rubrica também inclui as reservas feitas pelas emendas de relator.

“O total de ASPS programado no PLOA está apenas R$ 39,4 milhões acima desse piso, já incluindo R$ 19,6 bilhões em reservas específicas destinadas ao atendimento de emendas individuais, de bancada estadual com execução obrigatória e de relator-geral. Também estão incluídas na programação do Ministério, pelo segundo ano consecutivo, recursos destinados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 (R$ 3,9 bilhões)”, escreve a nota.

A partir deste sábado (1º), o documento do Executivo começa a receber emendas na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O documento do Ministério da Economia foi encaminhado ao Congresso Nacional em 31 de agosto. A peça ainda deve ser votada pelos parlamentares.

Veja os principais pontos do Projeto de Lei Orçamentária previstos para 2023:

O governo federal terá um orçamento de R$ 1,722 trilhão sujeito à regra do reto de gastos.
Trajetória de consolidação fiscal: déficit primário de R$ 63,7 bi (meta LDO – déficit de R$ 65,9 bi).
Previsão de R$ 80,2 bi adicionais de incentivos tributários e outras desonerações: a) prorrogação de medidas para mitigar os efeitos dos choques dos combustíveis (R$ 52,9 bi); e b) demais desonerações (R$ 27,2 bi).
Espaço de R$ 14,2 bi para reajuste da remuneração dos servidores públicos (R$ 11,6 bi do Executivo, incluído o FCDF).
Pagamento do Auxílio Brasil no valor médio de R$ 405 (21,6 milhões de famílias).
Reserva para emendas de Relator Geral (RP 9) – Orçamento secreto – em atendimento ao § 5º do art. 13 LDO 2023, no valor de R$ 19,4 bi.
Previsão de R$ 80,2 bilhões adicionais em incentivos/desonerações (incluídas prorrogações).
Salário mínimo – R$ 1.302
PIB – 2,50%
PIB nominal – R$ 10.628,7 trilhões
Inflação – 4,50%
Dólar – R$ 5,12
Selic média – 12,49%
Preço médio do barril de petróleo -US$ 93,93
 

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