Arthur Maia afirma que não vai determinar prisão de testemunhas da CPMI do 8 de janeiro
Testemunhas relacionadas a tentativa de atentado a bomba em Brasília são ouvidas
Foto: Agência Senado
O presidente da CPMI do 08 de Janeiro, Arthur Maia, afirmou nesta quinta-feira (22) que não pretende determinar a prisão das testemunhas "para chamar atenção da mídia". A fala foi em resposta a um pedido de ordem do deputado Duarte, que cobrou a prisão em flagrante do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, por falso testemunho.
"Não é do meu feitio utilizar de espetáculo circense para chamar atenção. Não é da minha prática. Esta presidência não será palco de um circo para chamar atenção da mídia. Se eu tiver o entendimento de que uma pessoa fez um falso testemunho, tomaremos as medidas necessárias. Quem determina prisão em flagrante por falso testemunho é a presidência", afirmou Maia.
Nesta quinta-feira (22), a CPMI vai ouvir as testemunhas relacionadas à tentativa de atentado com bomba, próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022.
Arthur também anunciou um acordo de procedimento que deve valer nas próximas reuniões do colegiado. Segundo o acordo, cada convidado ou convocado a depor pode falar por 15 minutos no início e por 5 minutos no final da reunião. Após a apresentação inicial, cada senador e deputado inscrito terá 10 minutos para se manifestar. Durante esse tempo, o parlamentar faz as perguntas e ouve as respostas do depoente. Pela regra anterior, cada integrante da CPMI tinha 10 minutos para perguntas, e o depoente, igual prazo para resposta.