Bolsonaro afirma que continua sem "tomar partido" sobre guerra na Ucrânia
"Se alguns quisessem que eu tomasse partido, vão continuar querendo", afirmou o presidente
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Durante cerimônia de inauguração de sistema 5G em uma fazenda em Baixa Grande do Ribeiro (PI), nesta quarta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) reiterou não se posicionará em relação à guerra na Ucrânia. “Se alguns, inclusive da imprensa, quisessem que eu tomasse partido, vão continuar querendo. Eu sou chefe do Executivo de 210 milhões de brasileiros. É para esses que devo trabalhar, buscar paz e prosperidade”, afirmou o chefe do Executivo.
No evento, estiveram presentes também os ministros Fábio Faria (Comunicações), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Ciro Nogueira (Casa Civil) e João Roma (Cidadania).
O presidente também aproveitou a ocasião para criticar governos anteriores e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não roubar não é virtude, é obrigação de todos nós. A Petrobras, durante a gestão vermelha, de 2003 a 2015, foi endividada em R$ 900 bilhões”, afirmou.
Sobre as eleições presidenciais, o presidente criticou ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), novamente, sobre o sistema de votação brasileiro. “Em Brasília, poucas pessoas podem muito, mas nenhuma pode tudo. Teremos, sim, eleições limpas por ocasião do mês de outubro. Não podemos admitir que 3 ou 4 pessoas decidam ou definam como serão as eleições”, concluiu.