Política

Bolsonaro afirma que não houve referência a PF em vídeo

Presidente demonstra insatisfação com o GSI

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro afirma que não houve referência a PF em vídeo

Foto: Reprodução/Internet

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a negar hoje ter feito referência literal à Polícia Federal no vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, cujo conteúdo é analisado no inquérito que apura as circunstâncias da queda de Sergio Moro do governo. O ex-ministro da Justiça acusa o mandatário de tê-lo pressionado, sob ameaça de demissão, a trocar o comando da superintendência da Polícia Federal no Rio por interesse pessoal. 

A versão de Bolsonaro, de que não falou a palavra "Polícia Federal" na reunião, havia sido contraditada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), que prestou depoimento ontem no âmbito da investigação decorrente do inquérito aberto pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Na avaliação do presidente, o subordinado "se equivocou". "Vão cair do cavalo sobre o vídeo. Eu não falo 'Polícia Federal', não existe a palavra 'federal' em todo o vídeo", alegou.

Na manhã de hoje (13), o presidente afirmou ainda que não há qualquer referencia sobre uma possível interferência na Polícia Federal e também da sua insatisfação com a segurança que o GSI (Gabinente de Segurança Institucional) estaria oferecendo a sua família e amigos próximos, o que poderia justificar uma demissão do responsável pela pasta, Augusto Heleno, caso as coisas não saiam como o presidente deseja.  

O presidente afirmou ainda que não vai mais realizar encontros ministeriais periódicos a fim de evitar "esse tipo de problema". Bolsonaro também explicou porque tinha dito antes que era melhor destruir o vídeo, mas não o fez. "Estava na iminência de destruir quando apareceu o depoimento do Moro. Se eu destruo, iam ficar martelando em cima de mim, deixei o vídeo". O presidente defendeu que o vídeo seja divulgado na íntegra. "Por mim, eu divulgo", disse. 

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