Bolsonaro defende anistia, se diz vítima de perseguição e critica Lula durante discurso na Av. Paulista
O ex-presidente ainda destacou que o 8 de janeiro foi uma 'armação'
Foto: Reprodução/YouTube/SBT
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi o último a discursar no ato na Avenida Paulista, neste sábado (7), em protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em seu discurso, Bolsonaro defendeu a anistia dos condenados pelos atos de depredação nas sedes dos três poderes em 8 de janeiro de 2023 e afirmou ser alvo de perseguição política. "A gente estava atrapalhando o sistema", declarou, posicionando sua eleição de 2018 como uma "falha do sistema".
Bolsonaro questionou o inquérito aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar a invasão dos sistemas de votação e a reunião com embaixadores em 2022, que colocava em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas.
O ex-presidente também criticou a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que "presidente sem povo é a primeira vez que estamos vendo". Bolsonaro reforçou sua visão de que os atos de 8 de janeiro foram uma armação e que ele deixou o país em 30 de dezembro de 2022 por saber que algo ocorreria.
Em seguida, ele comentou sobre a transferência de poder e foi enfático: "Eu não passo a faixa pra ladrão", recebendo aplausos do público presente.
Bolsonaro defendeu os condenados pelos atos do 8 de janeiro, argumentando que "aquilo jamais foi golpe de Estado", e pressionou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a conter as ações de Alexandre de Moraes, referindo-se ao ministro como "ditador".