Bolsonaro quer "paz e tranquilidade" na relação com outros Poderes

A quinta-feira (19) foi marcada pela tentativa de amenizar a crise entre os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), com uma sinalização do presidente da República, Jair Bolsonaro que diz quer ter "paz e tranquilidade". A afirmação feita em agenda em Cuiabá (MT) coloca dúvida se Bolsonaro vai cumprir a promessa de entregar no Senado Federal o pedido de impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

“Não estou atacando ninguém, nenhuma instituição. Algumas poucas pessoas estão turvando as águas do Brasil. Quero paz, quero tranquilidade. Converso com o senhor Alexandre de Moraes, converso com o senhor Barroso, se quiserem conversar comigo", registrou.

Na quarta (18), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, esteve com o presidente do Supremo, Luiz Fux, pedindo para que fosse marcada uma reunião entre os presidentes dos Três Poderes.

Nogueira foi acompanhado do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, que tem se posicionado duramente contra críticas à democracia, mas fez um movimento de boa vontade nesta quinta, com o encaminhamento dos nomes das indicações feitas por Bolsonaro, de André Luiz de Almeida Mendonça para exercer o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e de Augusto Aras para recondução para a Procuradoria Geral da República (PGR). Os dois serão sabatinados (responderão a questionamentos) pelos senadores.