• Home/
  • Notícias/
  • Mundo/
  • Brasil quer que países da América Central recebam imigrantes haitianos
Mundo

Brasil quer que países da América Central recebam imigrantes haitianos

Tema foi discutido entre chanceler brasileiro, Carlos França, e secretário de Estado dos EUA

Por Da Redação
Ás

Brasil quer que países da América Central recebam imigrantes haitianos

Foto: Reprodução/Getty Images

O Brasil defendeu junto aos Estados Unidos que os imigrantes haitianos sejam recebidos por países da América Central para solucionar a crise regional. O cenário foi discutido entre o chanceler brasileiro Carlos França e o secretário de Estado americano, Antony Blinken, que se reuniram em Nova York, nos EUA. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

“Defendi que tenhamos uma abordagem regional, para tentar fixar esse pessoal de repente no meio do caminho e ver como se pode criar oportunidade de empregos para eles”, afirmou França.

Atualmente, os EUA enfrentam uma emergência migratória na cidade de Del Rio, no Texas, onde milhares de haitianos se concentraram em condições insalubres para se fixar no país.

Na conversa, segundo o jornal, Blinken pediu ao chefe do Itamaraty que o Brasil recebeu algumas dessas pessoas, uma vez que muitos partiram daqui para os EUA.

“A gente só pode receber, de acordo com a nossa legislação, se por questão de reunião familiar. Na verdade, tem que ver se eles querem vir. Muitos preferem ficar lá [no Texas], aguardando uma espécie de anistia, alguma coisa assim”, afirmou o ministro.

Na costura por uma solução regional, França menciona países como Panamá e os chamados do Triângulo do Norte (El Salvador, Guatemala e Honduras) como exemplos de nações que poderiam abrigar parte dos haitianos. “Por exemplo, estão passando pelo Panamá, como faz ali? Tem o Triângulo Norte, pode até fixar ali, dando oportunidade às crianças”, disse.

O chanceler também pontuou sobre dificuldade de um país resolver o problema individual. “Não adianta eu [Brasil] fechar [o acesso aos EUA]. Se eu fecho, o cara entra pela Guiana. Se fecho a Guiana, vai pela Nicarágua. Se fecha a Nicarágua, vai pela Guatemala.”

"Temos de criar uma solução sustentável de educação para aquelas crianças haitianas, de modo que daqui a uma geração elas fiquem no Haiti", completou França.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.