Carlos Decotelli rebate acusações de informações falsas da FGV no currículo dele
“O fake da FGV destruiu a minha carreira no MEC", disse Decotelli

Foto: Agência Brasil
O ex-ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, rebateu nesta quarta-feira (1), às acusações da Fundação Getulio Vargas (FGV), que apontam que ele não foi professor na instituição, ao contrário do que constava no currículo dele, tendo "atuado apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor". Em entrevista à Revista Época, Decotelli afirmou: “O fake da FGV destruiu a minha carreira no MEC".
Para provar os argumentos, o ex-ministro enviou ao veículo fotos de prêmios concedidos pela FGV em reconhecimento a sua atuação como docente na instituição. "Tão bonito quanto realizar seus próprios sonhos é ajudar os outros a realizarem os seus. Por sua contribuição nessa caminhada, muito obrigado", são os dizeres que constam numa placa de homenagem da turma de Gestão Financeira em 2016.
Em campanha de divulgação de um fórum de Educação Executiva, em fevereiro de 2020, a FGV apresentou Decotelli como “coordenador do MBA em Bancos e Instituições Financeiras da FGV, professor Carlos Alberto Decotelli da Silva.
Segundo a revista, no currículo interno na instituição, Decotelli acumula atuação de docência em 25 turmas diferentes, de cinco disciplinas: Análise de investimento e riscos; Análise de viabilidade de projetos; Economia empresarial; Finanças internacionais; e Matemática financeira. Em toda as turmas, foi avaliado com nota 10.
Decotelli pediu demissão do cargo após cinco dias do anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O motivo da saída, oficializada nesta terça-feira (30), foi o desgaste sofrido por causa dos erros e inconsistências presentes no currículo dele.