Carlos Ghosn confirma que está no Líbano
Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi cumpria prisão domiciliar em Tóquio, no Japão
Foto: Agência Brasil
O brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi divulgou nesta terça-feira (31), um comunicado, por meio de seu assessor de imprensa, em Nova York, que deixou o Japão, onde estava em prisão domiciliar, e está no Líbano.
Na declaração, Ghosn crítica a Justiça japonesa, diz que não fugiu, mas que escapou “da injustiça e da perseguição política”. “Eu estou agora no Líbano e não serei mais refém do manipulado sistema de justiça japonês, onde a culpa é presumida, a discriminação é desenfreada e os direitos humanos são negados", afirmou.
Acusado de fraudes financeiras no Japão, o empresário franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, cumpria prisão domiciliar em Tóquio. No passado, ele ocupou a presidência da Nissan, mas foi destituído, encerrando quase duas décadas na empresa.