Cemitério construído em Buenos Aires devido à febre amarela volta a lotar com Covid
Funcionários do local apresentaram um pedido ao Ministério do Trabalho para serem vacinados o quanto antes
Foto: Wikemedia Commons
O cemitério da Chacarita também chamado Cemitério do Oeste, em Buenos Aires, tem recebida vítimas da Covid-19. O local foi contruído em 1971 devido a grave crise sanitária da febre amarela.
Hoje, 150 anos depois, o cemitério está no limite. Muitos corpos estão sido levados para para o local e os funcionários, filiados ao sindicato de trabalhadores de parques e cemitérios, apresentaram um pedido ao Ministério do Trabalho para serem vacinados o quanto antes, ou então participarão de uma greve nacional e deixarão de recolher corpos e levá-los às sepulturas.
"Não é justo, estamos muito mais expostos que a população em geral, somos da linha de frente, como médicos, e já perdemos muitos colegas", diz à Folha Salvador Valente, do Soecra (Sindicato de Trabalhadores e Empregados dos Cemitérios da República Argentina).
Além dele, o tradicional cemitério da Recoleta há tempos está lotado e hoje opera mais como um museu a céu aberto, pois deixou de receber novos enterros.