Eleições

‘Cenário Favorável', diz André Porciuncula sobre eleições de outubro

Em entrevista, candidato a deputado federal pela Bahia aponta crescimento de grupo apoiado por Bolsonaro

Por Ane Catarine Lima
Ás

‘Cenário Favorável', diz André Porciuncula sobre eleições de outubro

Foto: Farol da Bahia

O candidato a deputado federal pela Bahia, André Porciuncula (PL), afirmou em entrevista ao Farol da Bahia, que o cenário eleitoral nacional e estadual é favorável para garantir bons resultados em outubro deste ano. Segundo o capitão da Polícia Militar da Bahia, a popularização do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, tem reforçado o sentimento de vitória.

“O cenário é muito positivo. O presidente Bolsonaro é um fenômeno em âmbito nacional, isso é inegável. A gente viu em Vitória da Conquistar no último final de semana, por exemplo, que o presidente é um fenômeno político nunca visto antes na história do Brasil. Teve o PT [Partido dos Trabalhadores] no auge que teve esse fenômeno com os sindicatos, ou seja, era uma militância paga e articulada. Não era espontânea”, afirmou o candidato.

“O presidente inaugurou uma forma de fazer política completamente única e espontânea. As pessoas realmente se vinculam com ele em um nível muito pessoal. Ele [Bolsonaro] traz um símbolo de esperança e mudanças reais. Então, o cenário é muito positivo. No nacional, acho que a gente leva fácil no primeiro turno”, completou Porciuncula, que reforçou que a “seleção” de Bolsonaro na Bahia também tem ganhado um projeção muito forte.

Dados recentes do Instituto Datafolha mostram que o candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), tem 8% das intenções de voto e o candidato do União Brasil, ACM Neto, lidera a disputa do primeiro turno com 54%. Além disso, a pesquisa de intenção de voto para o cargo de presidente entre os eleitores da Bahia mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) tem 61% contra 20% de Bolsonaro. 

Apesar dos números, Porciuncula reforçou a possibilidade de crescimento do grupo e voltou a criticar a oposição. “É extremamente possível o crescimento do nosso grupo. Até porque sempre há divergências nessas pesquisas. Então, eu não penso que uma pesquisa só vai demonstrar a realidade. Tanto é que o PT, quando lhe convém, tenta expor a pesquisa. Do contrário, o partido tenta censurar”, disse o candidato.

“As pesquisas por si só não dizem absolutamente nada. Eu acho que está cada vez mais forte esse vínculo do nome do presidente com a chapa. Vejo com muito bons olhos a força que meu time vem ganhando. É completamente possível fazermos uma boa bancada federal com, no mínimo, três a quatro deputados ligados ao PL [Partido Liberal]", reforçou.

Porciuncula concede entrevista/Foto: Farol da Bahia 

Propostas 

André Porciuncula, também conhecido como número dois de Mario Frias, comandou a reformulação da Lei Rouanet quando ocupava o cargo de secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura. Em entrevista, ele afirmou que, caso seja eleito, irá trabalhar para impedir que a cultura se torne “um palanque político".

“Nós fizemos mudanças na Lei Rouanet, mas foram todas positivas. No ano passo, por exemplo, a lei gerou quase 1 milhão de empregos. A gente fez a descentralização da lei, pois ela ficava concentrada na mão de 10% das grandes empresas culturais. Sendo eleito, eu quero impedir que a cultura vire de novo um palanque político”, pontuou Porciuncula.

“No governo Bolsonaro a gente conseguiu fazer essas mudanças, mas se o governo mudar e o novo gestor não tiver bom senso é possível que o dinheiro da lei volte a ser usado como ferramenta de compra de apoio político da elite artística. A gente precisa impedir qualquer uso político-partidário da lei, além de impedir que grandes artistas tenham acesso à lei de incentivo”, completou.

Em relação à segurança pública, o candidato a deputado federal afirmou que, caso eleito, irá propor a reformulação do plano de carreira das polícias e a autonomia dos guardas municipais para executar atividades que são consideradas de polícia. Além disso, ele afirmou que visa criar uma lei para proibir a audiência de custódia. “Eu acho que a segurança pública nós devemos deixar na mão dos estados. No entanto, os governos estaduais já se mostraram incapazes de lidar com a importância do tema. O exemplo maior é o governo do PT aqui na Bahia. Então, a gente precisa tirar essa autonomia dos estados", concluiu o candidato. 
 

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