Política

Ciro Gomes comenta candidatura de Léo Prates

O ex-ministro ainda acusou Bolsonaro de ensinar ‘rachadinha’ a Flávio

Por Da Redação
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Ciro Gomes comenta candidatura de Léo Prates

Foto: Reprodução / EJR

O ex-ministro Ciro Gomes esteve em Salvador, nesta quinta-feira (16), para ministrar palestra para estudantes de Ciências Contábeis na UNEB.  Em entrevista ao site Evilásio Júnior, ele afirmou que até o final de março será definida a questão da candidatura de Léo Prates. 

Ao comentar o cenário nacional, Ciro não poupou os antigos aliados petistas, os quais responsabilizou por generalizar a corrupção e afundar o país na crise. “Se nós devolvermos ao PT o protagonismo merecido que eles tiveram, sem que eles façam nenhuma autocrítica e continuem fazendo de conta que não se apropriaram, não aparelharam o Estado brasileiro, que essa generalizada corrupção que eles praticaram foi um acidente, que as alianças espúrias, imundas, que fizeram foram só para sustentar o apetite de poder, se a gente não der uma lição neles, eles não vão mudar nunca”, criticou.

Mas, para o ex-ministro, o problema do PT está, sobretudo, na cúpula. Ele poupou o governador da Bahia das críticas. “Agora, assim, Rui Costa não tem nada com isso, Tarso Genro não tem nada com isso, Olívio Dutra não tem nada com isso, Eduardo Suplicy não tem nada com isso. Tem muita gente boa. Todos eles empurrados para fora porque a hegemonia de cima para baixo imposta pelo lulopetismo corrompido tem a premissa de participar dessa ladroeira, dessa podridão”, condenou.

Em relação ao atual presidente da República, Ciro Gomes o acusou de ensinar a chamada “rachadinha” aos filhos, como o senador Flávio Bolsonaro, investigado por supostamente cometer a infração quando era deputado estadual fluminense.

“O [Fabrício] Queiroz [ex-policial militar e ex-assessor do atual senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro] já fazia o serviço sujo do Bolsonaro antes de o Flávio Bolsonaro ter cabelo debaixo do braço. [...] Todo mundo vai ver dinheiro nas contas da primeira-dama, conexão com as milícias absolutamente explícitas, muito clara. Você vai ver. Em julho vai ser lançado um documentário que é chocante”, opinou.

Na avaliação do ex-ministro, Bolsonaro envergonha a direita brasileira. “Ele é um fascista, que representa o patrimonialismo corrupto, com discurso de moralista. Todo mundo vai ver isso. [...] Ninguém é obrigado a conhecê-lo como eu conheço. Bolsonaro é o homem da mamata, o homem do carguinho, o homem do desvio de dinheiro do gabinete. [...] Eu era vizinho dele de gabinete. O Bolsonaro tinha seis funcionários fantasmas, que assinavam o recibo e ele botava o dinheiro no bolso. [...] Bolsonaro é um fascista, que tem que ser expurgado da vida democrática do país pelos devidos caminhos democráticos”, apontou.
 

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