CMN aprova mudanças nas condições de financiamento do Fundo Clima

BNDES atua como o agente financeiro responsável pelo fundo

Por Da Redação
Ás

CMN aprova mudanças nas condições de financiamento do Fundo Clima

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião ordinária realizada na quinta-feira (24), novas regras para financiamentos utilizando recursos do Fundo Clima, um dos instrumentos do governo para a Política Nacional sobre Mudança do Clima. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atua como o agente financeiro responsável pelo fundo. 

Conforme informado pelo Ministério da Fazenda, a resolução do CMN resultou em uma redução no spread dos agentes financeiros para operações diretas com o BNDES, passando de 4,5% para 3,5%. Já nas operações indiretas com outras instituições autorizadas, o spread foi ajustado de 3% para 2,5%.

Além disso, as taxas de retorno dos empréstimos destinados ao Fundo Clima, que anteriormente variavam entre 0,1% e 3%, agora serão ajustadas em conformidade com a finalidade do financiamento. 

Para projetos relacionados à transição energética, indústria verde, gestão de resíduos sólidos e outras áreas, que devem consumir 92% dos recursos disponíveis, as taxas de retorno passarão a oscilar entre 6,15% e um valor máximo de 8%. O Ministério destacou que o patamar mínimo de 6,15% foi estabelecido com base na taxa de juros fixa da última emissão soberana realizada pelo Brasil.

Na nota, o ministério pontuou ainda que o Fundo do Clima constará como uma das ações governamentais que poderão se beneficiar dos recursos da captação do Tesouro via títulos de dívida soberana sustentável.
 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário