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Política

Congelamento dos salários dos servidores continua a repercutir após Câmara contrariar decisão do Senado

Ministério da Economia soltou uma nota parabenizando "todos os deputados envolvidos na manutenção do veto do Presidente"

Por Juliana Dias
Ás

Congelamento dos salários dos servidores continua a repercutir após Câmara contrariar decisão do Senado

Foto: Reprodução

Continua a repercutir a manutenção do congelamento de salários até o final do ano que vem, confirmado pela Câmara dos Deputados nesta quinta (20), contrariando decisão da véspera do Senado. Isto porque o ministério da Economia soltou uma nota parabenizando "todos os deputados envolvidos na manutenção do veto do Presidente Jair Bolsonaro, que impediu temporariamente a concessão de reajustes a servidores". O texto segue dizendo que é preciso elogiar, da mesma forma, os senadores que votaram favoravelmente à manutenção do veto, apesar do resultado negativo". Agora, os senadores querem ouvir o ministro Paulo Guedes, que já havia falado que era um "crime" a decisão da casa revisora do Parlamento.

Conforme postagem do senador Álvaro Dias (Podemos-PR), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, repudiou o tom da fala do ministro e protocolou requerimento convidando Paulo Guedes para responder pelas declarações. O Senador Esperidiao Amin (PP-SC) protocolou requerimento com o mesmo objetivo. A  senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) registrou que a sorte de Guedes "é que os Senadores são bem mais polidos do que ele" e complementou: "Mesmo assim esse Sr não vai escapar da reprimenda, pois irresponsabilidade tem limites, e ele não está cuidando da economia da casa dele. Estamos tratando de um país!", escreveu no Twitter.

O senador major Olímpio (PSL-SP) foi na mesma linha e usou a narrativa de que não se tratava de reajuste de servidores, mas de garantir a contagem de tempo de serviço, em especial, dos profissionais que têm atuado na linha de frente de combate à pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Lasier Martins (Podemos-RS) reforçou que o voto dele pela derrubada do veto seria como um "reconhecimento aos que estão na linha de frente do combate à pandemia, expostos a riscos, inclusive de morte".

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