Covid-19 e as fake news
Confira o nosso editorial deste sábado (21)
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Foto: Reprodução
Em meio à cobertura jornalística da pandemia da Covid-19 (novo coronavírus), as fake news insistem em atrapalhar a apuração dos tantos fatos que surgem praticamente de hora em hora, ou até menos.
A irresponsável viralização de notícias mentirosas sobre a doença e também sobre medidas de combate é, na atual conjuntura mundial, o maior desserviço à humanidade, que a cada dia fica mais sedenta por soluções, algo sopro de esperança, no entanto, é bombardeada por pânico e insensibilidade.
A incerteza do novo coronavírus é a porta de entrada para a disseminação das fake news. A população mundial está diante de uma doença com risco de contágio maior que o Sars, apesar de menos letal; diante de uma doença ainda sem cura, mas que conta com o empenho de milhares de cientistas para avançar com vacinas; uma doença que mata: cerca de 11,4 vítimas fatais.
São apenas três razões para escancarar a gravidade de tempos incertos da pandemia, um momento delicado demais para ser impacto pela desordem intencional de cibercrimes – sem falar da brecha encontrada por cibercriminosos para aplicar golpes via mensagens de celular usando a Covid-19 como mote.
Contra o alarmismo tacanho e criminoso, o Ministério da Saúde lançou um programa para evitar disseminação de fake news, por WhatsApp: (61) 99289-4640. É um canal para enviar a notícia e receber se é verdadeira ou falsa. A pasta também lista todas as fake news já avaliadas, que podem ser conferidas no site www.saude.gov.br/fakenews.
Vamos unir forçar, sem medir esforços, para combater o novo coronavírus com seriedade por meio de um jornalismo íntegro e imparcial, sempre atento à checagem dos fatos.