CPI: "Não é possível que ninguém dessa empresa vai falar", diz Randolfe após habeas corpus de diretora da Precisa
O pedido, apresentado pela defesa da diretora técnica, também solicitava que ela pudesse não comparecer à comissão
Foto: Agência Senado
Após o Supremo Tribunal Federal (STF), conceder habeas corpus para que a diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, possa ficar em silêncio ao comparecer CPI da Pandemia para prestar depoimento, o senador Randolfe Rodrigues opinou sobre o assunto nesta terça-feira (13).
"Não é possível que ninguém dessa empresa vai falar. Convocamos o senhor Emerson Maximiano,dono da Precisa Medicamentos, ele não falou, convocamos a senhora Manuela, ela consegue habeas corpus. Respeitamos os direitos constitucionais mas não é possível que ninguém dessa empresa queira contribuir. Aí se assemelha essa utilização por todos os membros dessa empresa por uma busca desenfreada por impunidade", disse.
Na decisão, o STF aponta que "os fatos indicam que [Emanuela Medrades] será ouvida na condição de investigada" e não como testemunha, o que a obrigaria a responder e dizer a verdade a todos os questionamentos.
O pedido, apresentado pela defesa da diretora técnica, também solicitava que ela pudesse não comparecer à comissão, o que não foi autorizado pelo presidente da Corte.