Delegado que prendeu Queiroz diz que ele não foi resistente e 'só falou que estava com problema de saúde'

O delegado da polícia civil, Osvaldo Nico Gonçalves, em entrevista à CNN, disse que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, não ofereceu resistência no momento da prisão, que ocorreu no início da manhã desta quinta-feira (17), em Atibaia, interior de São Paulo. 

Ao chegar no imóvel, que é de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, Nico Gonçalves explicou que Queiroz estava em um "quarto humilde". “Ele tinha tomado remédio para dormir, não conseguiu atender à campainha. Insistimos várias vezes, fomos forçados a quebrar a corrente e chegar até o quarto em que ele estava”, afirmou.

Mesmo com o barulho da corrente e dos policiais ao entrar na residência, o ex-assessor permanecia dormindo, e, ao acordar, "só falou que estava com problema de saúde", frisa o delegado. 

Nico Gonçalves ainda disse à CNN que para evitar vazamentos, os outros policiais não foram informados quem seria o alvo da Operação Anjo. “Não demos ciência para os policiais para não haver nenhum tipo de vazamento, nada. Ontem fomos contatados pelo delegado geral que recebeu a missão do Ministério Público, e nós cumprimos com êxito. A gente fez um briefing hoje por volta de quatro horas na nossa sede e seguimos para o local junto com os promotores públicos", explicou.