Depoimentos em ação que pode tornar Bolsonaro inelegível seguem nesta terça-feira (28) no TSE
Ex-presidente é investigado por suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para esta terça-feira (28), as oitivas do jornalista Augusto Nunes e da cientista política Ana Paula Henkel, ambos chamados pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em ação que tramita na Corte e pode levar à inelegibilidade do político.
Nesta segunda-feira (27) foram ouvidos o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) e o ex-deputado major Vitor Hugo. O jornalista Guilherme Fiuza não vai mais depor.
Na ação, o ex-presidente é investigado por suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação devido ao desvio de finalidade do encontro promovido por Bolsonaro com embaixadores visando favorecer sua candidatura à reeleição.
Na ocasião, Bolsonaro colocou em cheque a lisura do processo eleitoral e atacou as urnas eletrônicas. O então presidente repetiu argumentos falsos já desmentidos por entidades oficias diante da comunidade internacional.
O deputado Filipe Barros foi convocado pela defesa do ex-presidente para falar da sua atuação em live de 2021, na qual foram apresentados dados sigilosos sobre ataque hacker ao TSE. Ele falou por duas horas consecutivas e foi o único a comparecer presencialmente a Corte, em Brasília. Os outros participaram por videoconferência.