Deputado afirma que oposição dificultou aprovação da PEC das Bondades
Segundo Altineu Côrtes, a medida não é eleitoral, mas oferece ganhos do governo

Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados
Em discursão sobre a criação e ampliação de benefícios em ano eleitoral, o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) afirmou, nesta sexta-feira (15), que a oposição dificultou a aprovação das medidas. A declaração foi feita durante entrevista à Jovem Pan News.
O Congresso Nacional promulgou a Proposta de Emenda à Constituição que estabelece o estado de emergência e permite que o governo crie a chamada de PEC das Bondades. A proposta teve um processo rápido para ser aprovada antes do início do recesso parlamentar.
“Existiu toda uma polêmica na aprovação da PEC porque a oposição fez um trabalho, na minha opinião, muito triste para a democracia pelos seus posicionamentos. Eles se posicionavam dizendo ser a favor, mas atrapalharam o tempo inteiro a tramitação. Aquela história de torcer para dar errado, dizendo que estavam apoiando. Mas o Brasil ganha com isso porque essa PEC veio atender as pessoas que mais precisam”, declarou.
Durante sua fala, o deputado negou que a ampliação dos benefícios tenha o objetivo de favorecer o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, mas reconheceu que o governo pode se beneficiar com a aprovação.
“Graças ao Senado Federal e à Câmara do Deputados essa PEC foi aprovada e vamos ter um auxílio de no mínimo R$ 600. Além do voucher para caminhoneiros, dobramos o valor do Vale Gás e mais de 1,6 milhão de novas famílias vão ser contempladas com o Auxílio Brasil e estavam necessitando desse apoio. Na realidade essa PEC não tem a questão eleitoral, tem a necessidade de apoio do Governo Federal”.
“Obviamente que a gente conseguir atender agora uma maior parte de brasileiros e aumentar esse benefício para as pessoas é muito importante e não podemos ser hipócritas de dizer que isso não pode melhorar o posicionamento do governo diante da população. Se você está atendendo as pessoas que mais precisam, a classe dos caminhoneiros e dos taxistas diante da crise mundial que atinge o mundo inteiro, que é a crise do petróleo também, esse reconhecimento pode acontecer de uma forma mais forte em relação ao presidente Bolsonaro”, ponderou.