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Deputado Federal Carlos Jordy presta depoimento à Polícia Federal após busca e apreensão

Operação Lesa Pátria foi autorizada pelo STF

Por Da Redação
Ás

Deputado Federal Carlos Jordy presta depoimento à Polícia Federal após busca e apreensão

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O deputado federal Carlos Jordy (PL) prestou depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (18), após ser alvo da Operação Lesa Pátria com busca e apreensão autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro do STF, Alexandre de Moraes, concedeu autorização para a quebra de sigilo telemático de Jordy.

A decisão permite que investigadores tenham acesso a mensagens em dispositivos apreendidos, como celular e computador, bem como a e-mails, contas em redes sociais, aplicativos e serviços de mensagens. 

Agentes da PF estiveram tanto no gabinete parlamentar em Brasília quanto na residência de Jordy, situada em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Durante as diligências na capital federal, foram apreendidos um laptop e documentos relevantes.

O líder da oposição na Câmara, utilizou as redes sociais para afirmar que a operação é "uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal". O parlamentar enfatizou sua não participação em atos ocorridos em 8 de janeiro e repudiou as acusações, classificando o mandado de busca e apreensão como um indicativo de uma suposta ditadura.

Moraes, responsável pelo caso, disse qua a democracia brasileira "não erá abalada, muito menos destruída por criminosos terroristas" ao comentar sobre a Operação. 

"A defesa da democracia e das instituições é inegociável, pois, como ainda lembrado pelo grande primeiro-ministro inglês, 'construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos. Destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia'", declara na decisão.

Para o ministro, os fatos apresentados pela Procuradoria-Geral da República e pela Polícia Federal apontam a existência de uma possível organização criminosa, que tem o interesse em desestabilizar as instituições, utilizando uma rede virtual de apoiadores que atuam de forma sistemática. 

"Essa organização criminosa, ostensivamente, atenta contra a democracia e o Estado de Direito, especificamente contra o Poder Judiciário e em especial contra o Supremo, pleiteando a cassação de seus membros e o próprio fechamento da corte máxima do país, com o retorno da ditadura e o afastamento da fiel observância da Constituição Federal da República", afirma Moraes. 

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