Deputados dos EUA pedem para os CEOs das principais lojas removerem o TikTok em janeiro
Conforme os deputados, a Apple, Google e do Android terão que tirar o app no dia 19 de janeiro de 2025
Foto: Erika Azevedo/Farol da Bahia
Deputados dos Estados Unidos acionam os CEOs das principais lojas de aplicativo para que as empresas estejam preparadas para retirar o aplicativo TikTok das lojas. De acordo com os deputados, a Apple, proprietária do iOS, e a Alphabet, controladora do Google e do Android, terão que tirar o aplicativo no dia 19 de janeiro de 2025.
Essas orientações foram passadas pelo presidente e pelo principal deputado democrata que fazem parte de um comitê sobre a China no Congresso, conforme foi relatado pela agência Reuters.
Na semana passada, um das tribunas federais dos EUA manteve uma lei que exige que a ByteDance, empresa com sede na China e dona do TikTok, venda a rede social nos EUA. Se isso não acontecer, a plataforma será banida.
Para o deputado republicano John Moolenaar e o deputado democrata Raja Krishnamoorthi pediram separadamente ao CEO do Tiktok, Shou Zi Chew, que vendesse o aplicativo de vídeos curtos, que, hoje, é utilizado por 170 milhões de americanos.
"O Congresso agiu de forma decisiva para defender a segurança nacional e proteger os americanos do TikTok, controlado pelo Partido Comunista Chinês. Pedimos ao TikTok que realize imediatamente um desinvestimento qualificado", escreveram os legisladores.
Já no início desta semana, a empresa responsável pelo aplicativo entrou com um pedido de bloqueio temporário da lei que exige a venda do aplicativo nos EUA. Porém, o pedido foi feito em caráter de emergência ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Colúmbia, nos EUA, na segunda-feira (9). A ByteDance segundo os advogados, queria ganhar mais tempos até o caso chegar à Suprema Corte, onde eles acreditam que a lei será revertida.
Sobre o Caso
Em abril, o presidente americano Joe Biden determinou um projeto de lei que ordenou que o Tiktok seja vendido para uma empresa de confiança dos EUA até o dia 19 de janeiro de 2025, sob o risco da plataforma ser proibida no país. Conforme os Estados Unidos, o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional.
O país teme que a China possa usar as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem. O TikTok, por vez, nega a acusação.