Dino afirma que pessoas por trás de atentados golpistas são 'tomadas por transe satânico'
Ministro da Justiça ironizou autores de documentos encontrados no celular de Mauro Cid
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, questionou a autoria dos documentos encontrados pela Polícia Federal no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, e disse que pessoas por trás de atentados golpistas estariam "tomadas por um transe satânico".
Por meio do Twitter, Flávio Dino utilizou aspas para se referir a quem escreveu os textos a favor do atentado como "juristas". "Confesso a imensa curiosidade de conhecer os "juristas" que escreveram os documentos golpistas", escreveu.
Dino ainda chamou de "desvarios" as propostas de instruir "estado de defesa no TSE", "intervenção militar constitucional" e Forças Armadas como Poder Moderador", que serviram para manter Bolsonaro no poder, mesmo após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas em outubro de 2022.
"A cada dia, com as investigações da Polícia Federal, fica sublinhada a gravidade do que vivemos entre o dia 31 de outubro de 2022 e o dia 8 de janeiro de 2023. Tomadas por um transe satânico, pessoas tramaram golpes, medidas ilegais, atentados a bomba, depredações, agressões. Seguirei fazendo o trabalho que legalmente for cabível para que tudo seja esclarecido e o Poder Judiciário aplique a LEI contra essa gente perigosa", disse o ministro.