Economia: Ásia fecha em queda generalizada; Europa e petróleo se recuperam
Manhã foi marcada por uma nova rodada de corte de juros no oriente do mundo
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Como medida para conter o avanço dos efeitos econômicos provocados pela pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, a manhã desta quinta-feira (19), foi marcada por uma nova rodada de corte de juros no oriente do planeta.
Alguns países que têm adotado essa prática são Estados Unidos, em que o que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduziu a taxa básica do país para a faixa entre 0,25% e o%, o que não acontecia desde dezembro de 2008, e o Brasil, que recuou na quarta-feira (18) a Selic, para um novo recorde mínimo histórico, a 3,75%.
Os bancos centrais de Filipinas, Indonésia e Austrália também decidiram baixar os juros. Nas Filipinas, a taxa básica de juros foi cortada em 0,50 ponto percentual, a 3,25%. Na Indonésia, a taxa básica caíram para 4,50%, uma redução de 0,25 ponto percentual. Já na Austrália, o corte foi de 0,25 ponto percentual, levando a taxa para 0,25%, a mais baixa da história.
Mesmo com todos esses acontecimentos, as Bolsas da Ásia fecharam em queda generalizada novamente pelo segundo dia consecutivo. O maior recuo aconteceu na Coreia do Sul, com um tombo de 8,39%, seguido de Taiwan (-5,83%) e Hong Kong (-2,61%). Houve quedas menos expressivas, mas também relevantes nos mercados asiáticos: Japão (-1,04%) e China (-0,98%).
Na Europa, o país registra altos ganhos, e busca se recuperar das fortes perdas do pregão anterior. Às 5h18, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres tinha alta de 0,60%, a de Frankfurt subia 0,97% e a de Paris se valorizava 2,84%. Em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 4,56%, 2,77% e 1,11%, respectivamente.
O petróleo também busca se recuperar e opera em forte alta na manhã desta quinta-feira, após terem sofrido violentos tombos e atingirem os menores níveis. Às 4h23 (de Brasília), o petróleo WTI para maio subia 9,60% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 22,83 o barril, enquanto o petróleo Brent para o mesmo mês avançava 4,14% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 25,91 o barril.
