Éden Valadares diz que "turma de Neto não tem moral política para falar nada"

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia, Éden Valadares, falou sobre o impacto da chegada do MDB no grupo, a partir do candidato Geraldo Júnior, que é presidente da Câmara Municipal de Salvador, durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (31).

De acordo com Éden, a partir da junção, foi possível criar um impacto político importante. "Geraldo é reconhecido como bom articulador político. Acho que reforça o nosso time na Bahia inteira, mas sobretudo em Salvador, pela sua força de comunicação com os vereadores e forças políticas da cidade, além do ramo empresarial e o setor produtivo, que gera um efeito positivo e importante".

O político ainda afirmou que o grupo já era forte antes da chegada de Geraldo, pois contava com o apoio de Gerônimo, Otto, Lula e Wagner, que compõem o palanque do partido na Bahia. "É um grupo muito forte, que com a chegada do MDB, fica um pouco mais fortalecido. A gente caminha para uma eleição bem disputada, mas com o favoritismo ao nosso lado".

Sobre as críticas que estão sendo realizadas pelo grupo opositor, do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), ele disse: "Não vejo autoridade do grupo de ACM Neto para criticar o MDB. Se anteontem o MDB era aliado deles e eles trabalhavam para manter essa aliança, não é porque a sigla veio para este lado que o grupo de Neto pode dizer que não presta mais".

Ainda sobre os ataques, Éden retificou que Geddel Vieira Lima não está na chapa e que a aliança política do PT é com o MDB. "Penso que a gente criou um ambiente até mais favorável para um futuro apoio do MDB ao presidente Lula, no primeiro ou no segundo turno. Foi um gesto político importante", afirmou.

"Agora, eu não reconheço senso moral do grupo de ACM Neto, cujo o prefeito de Salvador foi presidente do MDB e agora tá cuspindo no prato que comeu. Não repete de noite o que falou de dia. Nós não fazemos isso! Sempre dizemos que nós valorizamos a aliança com o PP, mas eles tomaram outro caminho, paciência!", retificou, dizendo ainda que a turma de Neto não tem moral política para falar nada.