Em relatório enviado ao Senado, PF defende voto impresso e segurança pela ABIN nas eleições
O documento foi formulado em 2018 e faz recomendações ao TSE
Foto: R7/Reprodução
Em relatório enviado ao Senado Federal e e aos tribunais regionais eleitorais (TREs), nesta semana, a Polícia Federal faz recomendações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as eleições, como a centralização da totalização de votos das urnas eletrônicas, a adoção do voto impresso e que Agência Brasileira de Inteligência (Abin) faça a segurança dos votos extraídos dos equipamentos. As informações são do R7.
O documento foi produzido em 2018 e faz, ao todo, 14 recomendações que foram elaboradas por um grupo de três peritos criminais federais. Dentre as observações, os profissionais reclamam do prazo para a análise nos códigos do TSE e afirmam ter tido “insuficiente para uma análise categórica e exaustiva em todos os elementos de segurança, tanto em termos de programação quanto em termos do ambiente computacional e da própria gestão em tecnologia da informação”.
Na última segunda-feira (27), o documento foi abordado em uma sessão temática do Senado.
"Por mais confiável que sejam todas as pessoas envolvidas no processo do sistema eleitoral e por mais maduro que sejam os softwares, eles sempre possuirão possíveis vulnerabilidades e necessidades de aperfeiçoamentos", afirma trecho do documento.
Ao defender a segurança dos votos pela Abin, o documento defende que "verificamos que rotinas muito sensíveis são administradas pela referida empresa e, por mais capacitada que seja, podem perfeitamente ser repassadas para o TSE e/ou Abin mediante contratos de repasse tecnológico”.
Até o momento, o senador Esperidião Amin, que conduziu a reunião sobre as sugestões, só teve acesso parcial ao documento.