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Família de indígena morta após cirurgia autoriza pesquisa com feto calcificado

'Bebe de pedra' foi descoberto após exames realizados em unidade de saúde

Por Da Redação
Ás

Família de indígena morta após cirurgia autoriza pesquisa com feto calcificado

Foto: Reprodução

A família da indígena Daniela Almeida Vera, morta no último dia 14 de março em decorrência de uma infecção generalizada, autorizou a realização de estudos com o bebê calcificado encontrado no interior do abdômen da idosa.

Segundo uma das filhas da idosa, um dos médicos do Hospital Regional de Ponta Porã (HR) se interessou pelo caso e vai iniciar a pesquisa. No entanto, não há detalhes sobre os próximos passos.

Condição rara

Daniela foi portadora de uma condição raríssima chamada de litopedia, termo usado para descrever uma gravidez ectópica abdominal na qual o feto morre, mas não pode ser reabsorvido pelo corpo da mãe.

Em outras palavras, a condição acontece quando o óvulo fertilizado é implantado fora do útero. A gravidez ectópica sempre evolui para a morte do feto e, em casos raros, pode haver a calcificação.

Em situações assim, para proteger a mãe de uma infecção, o sistema imunológico reconhece o feto como um corpo estranho e faz uma película protetora de cálcio em torno dele.

Morte por infecção

O caso foi descoberto após a indígena dar entrada na unidade de saúde com um quadro de infecção urinária grave.

Após realizar alguns exames, foi descoberto o feto calcificado na região do abdômen da mulher, que passou por uma cirurgia para retirada do 'bebê de pedra'. Um dia após a cirurgia, a idosa não resistiu e faleceu.

O secretário municipal de saúde de Ponta Porã, Patrick Dezir, explicou que a paciente morreu em decorrência de um quadro grave de infecção generalizada.

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