Editorial

Fevereiro Roxo

Confira o editorial desta segunda-feira (10)

Por Erick Tedesco
Ás

Fevereiro Roxo

Foto: Reprodução

Alzheimer, lúpus e fibromialgia. Apesar de serem doenças que, aparentemente, não têm muito em comum, em ao menos duas coisas elas se aproximam: as três não têm cura conhecida pela medicina, e são, todas, tema da campanha Fevereiro Roxo, criada como forma de conscientizar a população sobre essas patologias.

O lema da iniciativa é “Se não houver cura que, no mínimo, haja conforto”. Ou seja, apesar de uma doença ser incurável, não significa que o portador não possa ter qualidade de vida. 

Compartilhar informações, como as referentes a sintomas e tratamentos disponíveis, e mostrar que o diagnóstico precoce ajuda a manter a qualidade de vida, independente do mês, é sempre pertinente. É importante destacar que quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de resposta positiva ao tratamento dos sintomas associados às doenças, podendo até mesmo retardá-los.

Lúpus é uma doença inflamatória de origem autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, tais como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos, causando sintomas como fadiga, febre e dor nas articulações. Ela é crônica e pode durar anos ou uma vida inteira. 

Já a Fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. A patologia também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. 

O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que se caracteriza pela perda de memória progressiva. Mesmo sem saber ao certo a causa da doença, o Alzheimer atinge cerca de 1,2 milhões de pessoas no Brasil. Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85 anos podem apresentar algum sintoma dessa enfermidade.

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