Política

Flávio Bolsonaro diz que Guedes pode não estar no governo em caso de reeleição

Em entrevista, o senador fez diversos elogios "as orientações" de Guedes na política econômica

Por Da Redação
Ás

Flávio Bolsonaro diz que Guedes pode não estar no governo em caso de reeleição

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O senador Flavio Bolsonaro comentou, com dúvidas, sobre a permanência do ministro Paulo Guedes na pasta da Economia em um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao jornal O Globo, ele disse que o papel do chefe da equipe econômica é "cansativo" e que só depende de Guedes continuar. 

Na entrevista, o senador fez diversos elogios "as orientações" de Guedes na política econômica. No entanto, também frisou que há um cardápio eleitoral que o ministro vai precisar seguir. 

"Ele (Guedes) tem o senso de responsabilidade de buscar o meio-termo para que a política econômica não degringole o Brasil de vez, a médio e longo prazo, mas sabe da importância, em ano eleitoral, de ter um remédio mais amargo para segurar a inflação, reduzir o preço do dólar e gerar mais emprego. Eu não sei se ele seguiria no cargo em um segundo governo. Depende da disposição dele, que é cansativo. Você vê que o presidente Bolsonaro envelheceu muito, o Paulo Guedes também. É muito desgastante. Se ele quiser continuar dando sua contribuição, o presidente Bolsonaro vai indiscutivelmente topar na hora, mas não sabemos os planos pessoais dele", comentou.

Questionado sobre por que assinou a PEC Kamikaze que contariava a orientação de Guedes, Flávio disse que apenas seguiu a orientação da liderança do governo na Casa. 

"Eu estava em Belo Horizonte, e quando eu saio eu vi a notícia que eu tinha assinado a PEC. No Senado, a assessoria faz tudo eletrônico. Não tinha conseguido me consultar na hora e como havia a orientação da liderança do governo de que seria favorável à PEC eles fizeram a assinatura digital. Então, a responsabilidade é minha. A PEC tem coisas positivas e negativas", disse Flávio. 

"Em função dessa PEC acendeu um alerta no governo para acelerar quais as propostas do governo para reduzir o preço do combustível, atender toda a cadeia produtiva, caminhoneiros, o pessoal que usa transporte coletivo, quem tem carro etc.  O importante é que todos estão imbuídos de reduzir o preço de combustível que está muito alto", completou.

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