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"Forças Armadas 'cumprirão a lei' independentemente de quem vencer eleição", diz comandante da FAB

As Forças Armadas participam, neste ano, da Comissão de Transparência das Eleições (CTA), criado pelo TSE

Por Da Redação
Ás

"Forças Armadas 'cumprirão a lei' independentemente de quem vencer eleição", diz comandante da FAB

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O comandante da Aeronáutica brasileira, Brigadeiro Baptista Júnior afirmou que a Força Aérea Brasileira (FAB) é legalista e cumprirá a lei, caso o presidente Jair Bolsonaro não seja reeleito nas eleições em outubro. A declaração foi realizada nesta segunda-feira (23), em meio aos resultados de pesquisas que apontam o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, à frente da corrida eleitoral de 2022.

Quando questionado por jornalistas qual seria o papel da FAB se o resultado das urnas não confirmarem a reeleição de Bolsonaro, o comandante afirmou que "a Força Aérea é legalista e vai cumprir as leis". Brigadeiro deu as declarações em um café com jornalistas para explicar o andamento dos projetos de aparelhamento da Força Aérea.

De acordo com Baptista Júnior, haverá uma força tarefa das três Forças (Aeronáutica, Marinha e Exército), coordenada pelo Ministério da Defesa, para ajudar na logística da votação, como transporte de urnas e assegurar que a votação ocorra em clima de tranquilidade.

"Em todas as eleições, nós somos responsáveis por grande parte do transporte das urnas. O voto de quem está em Santa Rosa do Purus (AC), de quem está em Barcelos (AM), é caro para a gente, mas esse é o preço que a gente tem que pagar pela participação democrática de todos os cidadãos que têm direito de votar. Fazemos com muita eficiência, com muita confiança no resultado, no transporte de todas as urnas", disse brigadeiro.

"E fazemos uma operação chamada GVA (Garantia da Votação e da Apuração), em todas as eleições. Garantir que não ter confusão, que vai ser feito em clima de tranquilidade a votação. Nós usamos todos os meios das três Forças", acrescentou.

As Forças Armadas também participam deste ano da Comissão de Transparência das Eleições (CTA), criada pelo Tribunal Superior Eleitoral para acompanhar os preparativos do processo eleitoral.
 

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