Funcionários brasileiros são demitidos pela embaixada da Hungria após vazamento de visita de Bolsonaro
Autoridades optaram pelo desligamento, mesmo sem comprovar quem foram os envolvidos
Foto: Reprodução
A embaixada da Hungria demitiu dois funcionários como punição pelo vazamento de imagens do circuito que mostram a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o Carnaval.
Mesmo sem comprovar a participação dos funcionários na divulgação dos vídeos, as autoridades optaram pelo desligamento dos brasileiros que tinham acesso ao equipamento que exibia as imagens em tempo real.
A representação diplomática ainda abriu uma apuração interna para tentar descobrir como a informação e os vídeos foram divulgados.
PGR analisa versão de Jair Bolsonaro
A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem até sexta-feira (05) para responder o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes a respeito das explicações dadas pelo ex-presidente sobre a hospedagem de dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília, no mês de fevereiro. Moraes vai analisar o caso após receber o parecer do órgão.
O Ministro é relator do caso que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro na presidência após as eleições 2022. O episódio da embaixada foi incluído nesse inquérito.