Governador de São Paulo diz que 'aparentemente' descarta versão de atentado em Paraisópolis
Tiroteio foi registrado durante agenda eleitoral de Tarcísio de Freitas
Foto: Reprodução/Redes Sociais/Agência Brasil
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), descartou nesta terça-feira (18), em coletiva, a hipótese de que o tiroteio em Paraisópolis, na zona sul paulista, tenha ocorrido em decorrência de um atentado contra o candidato a governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Aparentemente, é possível descartar a versão de atentado. É um crime comum. Graças a Deus, o Tarcísio e a sua equipe não tiveram nenhum tipo de problema", disse.
Em publicação nas redes sociais, Tarcísio afirmou que foi alvo de "um ato de intimidação" do crime organizado na última segunda-feira (17). Ele descartou que os tiros tenham conotação política ou eleitoral, mas considera que era o alvo. Durante o tiroteio, um homem morreu.
De acordo com a Polícia Civil, a ação ocorreu porque criminosos armados foram surpreendidos por policiais à paisana, que faziam a segurança de uma agenda do candidato. Com isso, já é possível afastar a versão de atentado. João Camilo Pires de Campos, secretário de Segurança Pública de São Paulo, também se posicionou sobre o caso. "Há um inquérito robusto, analisando e pesquisando esse fato. Qualquer coisa que se diga ou se antecipe, não há prudência. Então, vamos aguardar".