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Política

Governo fará nova licitação para contratar empresas de comunicação digital, diz Sidônio

Segundo o novo ministro da Secretaria de Comunicação, nova licitação será encaminhada 'o mais rápido possível'

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Governo fará nova licitação para contratar empresas de comunicação digital, diz Sidônio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O novo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, disse que pretende fazer uma nova licitação para contratar empresas que farão a comunicação digital do governo. A declaração aconteceu após o ministro ser questionado sobre a posição do Tribunal de Contas da União (TCU), que liberou a realização da concorrência.

"Eu pretendo fazer uma nova licitação. Essa é uma primeira coisa. Aquela licitação não vale mais, não nos interessa e vamos encaminhar o mais rápido possível para fazer isso", disse o ministro.

As críticas constantes às redes sociais do governo foi um dos motivos que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a demitir o então ministro Paulo Pimenta e nomear Sidônio, que ficou responsável pela campanha do petista em 2022. O novo ministro também fez as campanhas vitoriosas de Jaques Wagner e Rui Costa para o governo da Bahia, em 2006 e 2014m respectivamente. Sidônio também foi marqueteiro da deputada Lídice da Mata (PSB) em 1992, quando ela se tornou a primeira prefeita de Salvador.

TCU suspendeu licitações em 2024

Em julho de 2024, o TCU mandou a Secom suspender a licitação para contratar serviços de comunicação digital por suspeitas de irregularidades. De acordo com o ministro do tribunal Aroldo Cedraz, havia indícios de "violação ao sigilo do procedimento" depois de um jornalista do portal "O Antagonista" publicar em suas redes sociais as empresas que sairiam vencedoras da licitação.

Na última semana, Cedraz voltou atrás e permitiu a realização de uma nova licitação para contratar os serviços. Segundo o ministro, a sua decisão anterior perdeu o objeto, uma vez que a licitação foi cancelada.

Além disso, depois dos esclarecimentos prestados pela Secom, Cedraz conclui que, "apesar da gravidade dos fatos narrados", não foram juntadas ao processo do TCU evidências que pudessem comprovar irregularidade na contratação.
 

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